segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dia de anos




A mamã fez anos este fim-de-semana e, assim à boa maneira cigana, prolongou a festa por dois dias!
Fomos a sítios onde eu nunca tinha estado. No primeiro, havia muitos bebés, mamãs e papás a brincarem com umas coisas a que chamam talheres. Eu também queria brincar, mas não me deixaram. Parece que tinham medo que eu me magoasse. Nãohá mesmo confiança no poder de intuição de um bebé! Mas não pensem que era a única a aproveitar a festa para fazer das 'minhas'. Os outros pequeninos também são traquinas, que eu bem vi!
A parte melhor veio depois: levaram-me para o Parque dos Índios e aí é que eu me diverti à brava. Não pelos índios, que esses não os vi!
Alíás, esta é uma mania estranha dos grandes: põe nomes às coisas de coisas que não existem! Ora reparem: a Praia das Maças não tem maçãs, nas Laranjeiras não há laranjas, o Vale do Silêncio é barulhento e assim por diante...
Mas falava eu do Parque dos ìndios: Senti o sol e o vento a baterem-me na cara e a obrigarem-me a fazer caretas esquisitas. Depois descobri que a relva é macia (e suja as mãos, que giro!). E que há esquilos nas árvores. Não sei bem porquê mas gosto muito dos sons da natureza. Fico assim a contemplar, e a sorrir para o nada, com 'ar de filósofa', como diz uma amiga da mamã!
À noitinha, cai redonda de sono na cama! Que pena! Eu queria tanto cuscar a festa lá na sala... No dia seguinte veio a 'famelga', como a mamã costuma dizer! Lá no restaurante, fiquei vidrada no aquário! Não tinha peixes, só umas coisas grandes com umas antenas e umas tenazes feias. Parece que aquilo se come, ainda por cima! Bahhh!!!! Os grandes não sabem mesmo o que é bom... não há nada como uma cerelac de bolacha! E ainda por cima não tem de ser martelada!

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