segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Vou ter saudades do mar




Eu sei que ainda não tenho idade para nostalgias, nem tão pouco para saber o que é a saudade.
Na minha idade tão pequenina, tudo é presente e futuro, e o passado ainda mal fincou amarras na minha memória. Moro a 15 minutos do mar todo o ano e já percebi como ele é imenso, tão grande que, por muito esforço que fizesse, nunca o conseguiria trazer todo para dentro da minha banheira. Da mesma forma que é pouco provável que algum louco o consiga beber todo por uma palhinha. Por mais impiedosas que sejam as barbaridades que lhe vamos inflingindo, ele continuará lá à minha espera.
Mas há qualquer coisa de trágico (e mágico) no fim de férias que, hoje, não sei bem porquê, me está a fazer matutar: Mamã, vou ter saudades do mar...

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