terça-feira, 28 de junho de 2011

À Traição

Logo eu, que até tenho bolacha por 'alcunha', perdi-me de amores por nova iguaria e já não quero saber das bolachas para nada, que estão, coitadas, a amontoar-se em pacotes esquecidos no armário-dispensa. É que entretanto descobri que bom, bom mesmo para mordiscar a todas as horas possíveis é o Chocapic! E gosto tanto que até subo o banco da cozinha para chegar ao armário, proeza que obviamente já deixou a mamã de cabelos em pé e a fazer planos para se mudar definitivamente para uma casa com pelo menos 5 metros de pé direito, onde colocaria tudo e mais alguma coisa a 3 metros do chão...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Novas do dicionário

Sá Chega - Já chega!
Abelhalha - Abelha
Patuu - Pato
Baca - Vaca
Peixe - Peixe
Bichu - Bichu
Cá - Cara
Baço - Braço
Barriga - Baía
Peas - Pernas
Mão - Mão
Pé - Pé
Gois - Olhos
Mais - Mais
Chão - Chão
Quête - Quente
Fio - Frio
Pape - Papel
Meeô - Mano Leo
É Meo - É mêu
Puquê? - Porque?
Pamenhas - Palminhas
Pato - Prato
Coq - Cama
Quatis - Quarto
Peche - Pêssego
Ceresa - Cereja
Chabichá - Xarope
Pépéu - Chapéu
Bassos - Abraço
Bijus - beijinho
Batata - bata
Ana - Ana
Ki ki - Gui Gui (guilherme)
Caixa - Caixa
Mixe - mexer
Berincá - Brincar
Meias - meas
calçs - Calças
Sufa - Chuva
Q'isso? - O que é isso?
Rua - Uá
Vá - vá
Sichas - salsichas
Aqui - Aqui
Baixe! - Para baixo
Sapato - tato
Ixu - lixo
Sufsuf - Sumo
Escui - Escuro
Chão - Chão
Aô - Avô
Esteilha- estrela
Cocó é aquui - Cocó é aqui (a apontar para o bacio)
Sxaco - saco
kekas - cuecas
maqui - máqui

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sou tímida... e depois?

"A timidez, inesgotável causa de percalços na vida prática, é a causa directa, se não mesmo a única, de toda a riqueza interior" - Emil Cioran

Ora, tomem lá!

domingo, 12 de junho de 2011

Rua das Gáveas

A maioria das gentes não merece sequer uma das muitas linhas que lhes são dedicadas nos jornais, diz a mamã. Mas há pessoas, para as quais nem todas as linhas do Mundo chegariam para descrever a grandeza do seu coração. Este texto sai hoje, lá no jornal da mamã. Pequenino, num canto de página, que a maioria das gentes vai voltar sem sequer ler uma linha, quanto mais nas entrelinhas... No entanto, as grandes lições de vida podem ser assim: pequeninas, mas cheias de tudo aquilo que verdadeiramente é importante.

"É numa varanda de sacada, em plena Rua das Gáveas, que Carlos Mascarenhas ainda "parece que vê" a sua Teresa descer aquela rua empedrada e estreita do Bairro Alto.
O bairro onde ambos nasceram e o amor floriu como as sardinheiras, entre marinheiros, pregões e vendedores de jornais, mesmo contra a vontade do irmão dela. Foi dali que saíram para casar, castiços de traje de gala, pingando orgulho de serem os primeiros noivos de Santo António. A madrinha foi a fadista Hermínia Sílvia, que mal lhes conhecia o fado mas mesmo assim emocionou-se na velhinha Igreja de Santo António.
Na casa das Gáveas, nasceu o único filho do amor eterno de Carlos e Teresa e é agora ali que jazem nas prateleiras as fotografias das netas, das quais nada sabe "há anos".
Resta agora só, cada vez mais só, na sua casa com varanda de sacada, Carlos. E a ele, restam-lhe tão somente as recordações. "Ela era a minha vida, a minha alegria. É uma saudade que nunca mais acaba e todos os dias me faz chorar", diz ele, que continua a deslocar-se aos encontros de noivos de Santo António que a Câmara periodicamente organiza, lamentando apenas ter de sentar-se na ala dos viúvos.
"A minha Teresa sempre foi fraca. Nem 40 quilos tinha quando casámos, sofria dos pulmões e chegou a estar no sanatório Rainha D. Amélia. Por causa disso arranjei uma casa ali para os lados da Malveira, que os ares faziam-lhe bem. Ah... e como ela gostava de passear". Os ares da serra deram-lhe força, mas o cancro levou-a em 2006. Só não levou o amor, que ainda consome Carlos numa eterna sudade".

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ÓOO Paiiiiiiííííí!!!!!!






E pimba! Com mais este, já foram três pratos do serviço de jantar à vida! Ó pai, acho que qualquer dia temos de ir às compras...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ser criança

"Ser criança é o melhor do Mundo e também ter a possibilidade de fazer o Mundo melhor..."

Foi com esta frase que eu e a mamã ajudámos a encher o mural lá da escola dedicado ao dia da criança. Ela pensou, repensou e escreveu. Eu esperneei (queria ir brincar para a rua...) e depois bati palminhas! Ora, digam lá que não somos uma dupla imbatível?!...